quinta-feira, 26 de março de 2015


 
“Traste ?”

 Paulo Andrade da Costa

 
Menino da rua,
Que será de você?
Mas, que sorte a tua!
Teus entes cadê?

Quem é que lava esses trapos,
Que mal cobrem você?
Quem lamenta os maus tratos,
Que o guri vive à mercê?

Quanto sol e água boa,
Tanto chão pra se plantar,
E você menino à toa,
Na cidade a mendigar...

A conivência da esmola,
Contraria uma razão,
O que te falta é escola,
Não migalha de pão.

Sei que a culpa não é tua,
Que nem pediu pra nascer.
É de quem jogou na rua,
Esse “traste”, pra sofrer.

A verdade é nua e crua,
Doa lá a quem doer,
Se hoje o lar dele é a rua...,
O inferno!...Quando crescer.

 

 

 

 

Eternamente  Jingle  Bell
                                   
                               Paulo Andrade da Costa
                                   
Jingle Bell de sul a norte,  
Feito um anjo que enuncia,
Com acordes que trás sorte,
Enche a vida de alegria.
 
Jingle Bell de leste a oeste,
No sertão e na cidade,
Toca alto o som celeste,
De paz, amor e felicidade.
 
Jingle Bell é esperança,
É o sol de um novo dia.
É o doce da criança,
É a fruta que sacia.
 
Jingle Bell pra quem tá bem,
Jingle Bell pra quem tá mal,
Jingle Bell é nota cem,
Jingle Bell é alto astral.